Comprometer, no máximo, 70% do salário ajuda o consumidor a ter uma saúde financeira
Serviço de Proteção ao Crédito - SPC | Segs - Portal Nacional dos Corretores de Seguros | BR
Consultor explica que para se tornar um consumidor consciente é preciso fazer uma análise antes de adquirir qualquer produto
De acordo com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), de 2015 para 2016, 3,4 milhões de novos devedores foram incluídos na lista de inadimplentes, totalizando 58 milhões de devedores. Para não ser mais um nesse rol, a Fiel Consultoria orienta que é preciso fazer uma auditoria nos gastos. "Deve-se começar fazendo o levantamento no seu orçamento, verificando os percentuais que são destinados para custos diários e domiciliares, como água, luz e telefone. Isso, é essencial para manter uma economia doméstica saudável", garante o consultor Cristian Miguel.
A recomendação padrão é não comprometer mais do que 70% do seu salário mensal. O consultor ressalta que o tempo todo, o consumidor recebe estímulos para comprar, mas é preciso ser muito consciente dos seus gastos. "As empresas não existem apenas para satisfazer as vontades do consumidor, mas sim para ganhar dinheiro e, por isso, investem em propagandas com o intuito de seduzir o comprador e convencê-lo a gastar mais e comprar até o que não precisa", observa.
Para aqueles que já estão devendo, Cristian Miguel recomenda que o consumidor faça um balanço para verificar quanto deve, pois os juros e multas por inadimplência pode ser pior ainda. "A principal medida é saber quanto de sua renda pode ser disponibilizada para o pagamento dessa dívida e, assim, fazer o cálculo de quanto tempo levará até que se consiga alcançar uma boa quantia para fechar um acordo com o credor", comenta. Mas, destaca que essa negociação não deve ser feita diretamente com o credor, pois os juros embutidos podem ficar ainda maiores. "Se o consumidor tenta negociar diretamente com a loja ou o banco, ele pode acabar iludido com as novas promessas e poderá ficar em situação de maior prejuízo", salienta. "O melhor é procurar um profissional ou uma empresa de consultoria confiável para ajudar nessa negociação", recomenda, lembrando que a Fiel Consultoria está há mais de dez anos no mercado orientando pessoas com dúvidas.
Cartão de crédito
O consultor salienta que outra medida a ser tomada é o corte do cartão de crédito. "Para aqueles que já se encontram em uma situação difícil e percebem que logo poderão contrair mais uma dívida, esse é o primeiro passo para uma vida financeira saudável, pois os juros do cartão de crédito são os mais altos de todas as formas de crédito, chegando a mais de 700% ao ano", enfatiza.
Para se tornar um consumidor consciente, Dr. Cristian Miguel ensina que, antes de comprar qualquer produto, o consumidor deve fazer uma análise e ver se necessita do bem no atual momento. "O comprador deve pensar: 'eu preciso de um carro hoje ou posso esperar mais um ano até a economia nacional se estabilizar e poder negociar uma boa taxa de financiamento?'... Essa é a lição básica para não se endividar", analisa e reforça: "Quando uma famosa rede de concessionárias fala "não compre seu carro hoje, espere mais um dia" eles estão induzindo o consumidor a comprar o carro da marca deles e, por isso, é preciso fazer uma análise mais aprofundada", afirma.
Últimas
SANCIONADA LEI QUE AMPLIA LICENÇA-PATERNIDADE PARA 20 DIAS
Cartão de débito supera o cartão de crédito desde 2013, diz diretor do BC
Confiança entre micro e pequenos tem leve melhora em janeiro
CDL INFORMA - Abertura do Comércio no domingo dia 31/01/2016
Inadimplência nas escolas chega a 25%; saiba como negociar os débitos
Dívidas contraídas no Natal do ano passado deixaram 17% dos brasileiros com o nome sujo, revela SPC Brasil
PESQUISA REVELA QUE 63% QUEREM GASTAR MENOS NESTE NATAL
Soluções Financeiras
25% que vivem fora do padrão de vida gastam mais para agradar aos outros
Confiança na economia atinge apenas 31% dos micro e pequenos empresários