Número de empresas inadimplentes cresce 13,01% em maio
http://cndl.empauta.com/e/mostra_noticia.php?cod_noticia=1606301467294317007&autolog=eJwzMDAwMTQ1MDe
O número de empresas inadimplentes voltou a crescer em maio deste ano, avançando 13,01% na comparação com o mesmo mês do ano passado. O levantamento é do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Além do aumento no número de empresas inadimplentes, houve também um crescimento na variação da quantidade de dívidas em atraso em nome de pessoas jurídicas: 16,21% a mais em maio deste ano, em relação a maio do ano passado. Já na passagem de abril para maio, sem ajuste sazonal, a alta foi de 0,71% na quantidade de empresas inadimplentes e de 0,86% no volume de dívidas.
Os dados levam em consideração todas as regiões brasileiras com exceção do Sudeste, onde vigora no estado de São Paulo a Lei Estadual nº 15.659 que dificulta a negativação de pessoas físicas e jurídicas. Segundo o indicador, a região em que mais aumentou o número de empresas negativadas no último mês foi o Nordeste, com avanço de 14,69% na comparação com igual período de 2015. Em seguida aparece o Centro-Oeste, que registrou avanço de 13,72% na mesma base de comparação, o Norte (12,49%) e o Sul (10,89%).
Para o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, os dados refletem o aprofundamento do quadro recessivo da economia brasileira, que conta com juros elevados, o que acaba encarecendo o custo do capital. "O recuo da atividade econômica tem refletido em queda do faturamento das empresas e, com isso, a capacidade desses empresários honrarem seus compromissos e manterem um bom fluxo de caixa também é afetada", explica o presidente.
Na avaliação da economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, a dificuldade dos empresários em manter os compromissos com os fornecedores em dia está diretamente relacionada à alta dos preços, ao encarecimento do crédito e aos baixos índices de confiança da população para consumir e dos empresários para realizar investimentos. "A conjuntura de todos esses fatores econômicos dificulta o crescimento da atividade produtiva no país", afirma a economista.
De acordo com o indicador do SPC Brasil, o setor credor que apresentou o maior crescimento das dívidas de pessoas jurídicas - ou seja, para quem as empresas estão devendo - são as indústrias (21,51%), seguidas de perto pelo comércio (21,11%). Completam o ranking de setor credor o segmento de serviços, que engloba bancos e financeiras (14,50%) e de agricultura (0,51%).
Entre os segmentos devedores, as altas mais expressivas ficaram com serviços (15,50%) e comércio (13,2%), seguidos pelas empresas que atuam na área da indústria (12,60%) e da agricultura (7,74%).
Últimas
SANCIONADA LEI QUE AMPLIA LICENÇA-PATERNIDADE PARA 20 DIAS
Cartão de débito supera o cartão de crédito desde 2013, diz diretor do BC
Confiança entre micro e pequenos tem leve melhora em janeiro
CDL INFORMA - Abertura do Comércio no domingo dia 31/01/2016
Inadimplência nas escolas chega a 25%; saiba como negociar os débitos
Dívidas contraídas no Natal do ano passado deixaram 17% dos brasileiros com o nome sujo, revela SPC Brasil
PESQUISA REVELA QUE 63% QUEREM GASTAR MENOS NESTE NATAL
Soluções Financeiras
25% que vivem fora do padrão de vida gastam mais para agradar aos outros
Confiança na economia atinge apenas 31% dos micro e pequenos empresários