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Automatizar para crescer

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Pequenos e médios empreendimentos têm investido cada vez mais em tecnologia para aumentar a eficiência das operações e deixar 0 negócio mais competitivo
Tomar os processos mais ágeis e, dessa forma, reduzir custos, aumentar a produção e organizar a empresa para que ela cresça - estas são aspirações de qualquer empreendedor, seja qual for o porte de seu empreendimento. E, no mercado atual, atingir esses objetivos passa necessariamente pela adoção de soluções de automação nos negócios. Mas investir em tecnologia nem sempre esteve ao alcance de todos, sendo restrito às grandes companhias até poucos anos atrás. Hoje, graças à revolução tecnológica, que tornou os softwares e equipamentos mais acessíveis, as pequenas e médias empresas também estão trazendo esse beneficio para 0 seu cotidiano.

Por conta dessas inovações, coisas comuns antigamente no dia a dia de estabelecimentos menores - como usar um caderno ou folhas avulsas para registrar os dados de venda, controlar o estoque ou consultar as informações de uma mercadoria - estão ficando definitivamente no passado. Afinal, como diz a máxima, "tempo é dinheiro" e esses meios requerem um gasto enorme de tempo com as anotações e a organização do volume de papéis que se forma, além de não garantirem a segurança das informações. A solução então para ganhar eficiência vem sendo automatizar as operações, trocando os papéis pelos softwares gerenciais e os arquivos físicos pelo armazenamento na nuvem, por exemplo.

Para as PMEs, esta é uma realidade que está se desenhando aos poucos. Alguns empreendedores brasileiros deste segmento ainda são um pouco cautelosos com relação à tecnologia, principalmente pela falta de conhecimento das ferramentas disponíveis no mercado, o receio de não conseguir operar as aplicações e a associação da automação a altos custos. No entanto, grande parte já venceu a resistência e enxergou que o cenário, na verdade, é bem mais promissor: as ferramentas são de simples utilização e os gastos em soluções tecnológicas, cada vez mais baixos.

O varejo, área que concentra a maior parte das PMEs do Brasil, é o setor que mais movimenta o mercado de automação hoje em dia. As imposições do governo aceleram esse processo, já que só aumentam as compras feitas com cartão e as leis federais obrigam os estabelecimentos comerciais a usar equipamentos e softwares específicos para o cumprimento de suas obrigações fiscais. Entretanto, o varejo já percebeu que adotar soluções de TI vai muito além da simples prestação de contas ao Fisco: é, sobretudo, um caminho para se diferenciar no mercado, diante de um consumidor cada vez mais exigente.

Em bares e restaurantes, por exemplo, operações corriqueiras como o fechamento da conta podem se tornar mais rápidas e práticas com o controle eletrônico dos pedidos. Desse modo, as mesmas informações que são passadas para a cozinha, para a preparação do prato, são também enviadas ao caixa O mesmo vale para outros segmentos, como o de hotéis e pousadas, em que todos os serviços extras (estacionamento, restaurante, bar, etc.) podem ser contabilizados na conta do hóspede de forma organizada e segura, sem cobranças a mais ou que deixam de ser feitas.

A indústria, sem dúvida, sempre teve uma relação mais estreita com a automação. Muito do que é aplicado atualmente no mercado como um todo veio de projetos dentro de grandes fábricas. Porém, ao contrário do que se observa nos pequenos empreendimentos varejistas, a automação nas indústrias menores ainda é tímida, principalmente devido à baixa escala que este segmento de negócio possui. Isso porque o custo de um projeto de Tina indústria está atrelado à sua capacidade de produção.

Dessa forma, se a pequena fábrica produz pouco, modernizar os sistemas e o maquinário fica difícil. A não ser que o objetivo seja exatamente investir em tecnologia para aumentar o poder de produção. Neste caso, por menor que seja o negócio, vale a pena mecanizar alguns procedimentos, mesmo que com uma estrutura automática mínima, para começar aí um projeto de automação que vai impactar na capacidade de fabricação.

-? importante ressaltar apenas que para automatizar as operações de uma PME é preciso, antes de qualquer coisa, mudar a cultura da empresa. Para que ela esteja preparada para receber a nova tecnologia, é necessário uma restruturação básica dentro do negócio, que envolve investimento em equipamentos e softwares e a adoção de uma nova cultura organizacional, para que os sistemas se integrem plenamente com os processos do mundo real. Dessa maneira, o resultado certamente virá e será um só: todo mundo sairá ganhando, tanto a empresa quanto seu maior bem, o consumidor.

 

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