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Educação é chave para consumo consciente

Serviço de Proteção ao Crédito - SPC | O Povo - Ceará | Economia | CE

A educação é o caminho para elevar o número de consumidores conscientes no País. Pesquisa do SPC Brasil mostra que poucos adotam práticas de consumo consciente nas esferas financeira, ambiental e social Artumira Dutra artumira@opovo.com.br
Para se tornar um consumidor consciente é preciso mais que economizar, evitar desperdício ou compras por impulso. Buscar no processo de compra e uso de um produto ou serviço, equilibrar satisfação pessoal, possibilidades ambientais, impactos e os efeitos sociais e financeiros da decisão é o caminho. A educação é apontada como o caminho para elevar o número de consumidores conscientes, considerando os que têm práticas adequadas nas esferas financeira, ambiental e social no País.

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Hoje só dois em cada dez brasileiros são consumidores conscientes. É o que conclui o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e portal de educação financeira 'Meu Bolso Feliz', a partir de uma pesquisa realizada em todas as capitais do País. De acordo com o levantamento, 81,2% sabe da importância de usar produtos e serviços com responsabilidade, mas só 21,8% deles podem ser considerados consumidores plenamente conscientes.

O educador financeiro do Portal Meu Bolso Feliz do SPC Brasil, José Vignoli, destaca que é uma questão de educação. "Quanto maior a escolaridade, maior o nível de consciência". Para ele, a passagem do patamar de consumidor de transição, nível em que se encontra a maior parte dos brasileiros, para consumidor consciente terá sucesso se houver mais educação para a população.

O presidente do Conselho Regional de Economia no Ceará (Corecon-CE), Allisson Martins, afirma que a educação financeira, especialmente no Ensino Fundamental e Médio, é a saída para a construção de uma sociedade mais consciente sob a ótica do consumo. "Observamos muitas iniciativas neste sentido, mas penso que devemos avançar mais rápido. Vejo com bons olhos ações do setor empresarial, principalmente daquelas empresas que se preocupam com a saúde financeira dos seus funcionários", completa.

Para que o brasileiro se torne um consumidor consciente, o economista e diretor técnico da Econ Prime, Jorge Nogueira, defende que o currículo escolar deveria englobar uma ou mais disciplinas com ênfase no assunto. "Além do que poderíamos veicular mais campanhas patrocinadas pelo Estado a respeito do tema", afirma, acrescentando que sempre foi favorável à inserção da disciplina de Economia na educação de base, uma vez que o consumo é matéria "sine qua non" dessa ciência.

Explica que esse conhecimento poderia ajudar a fundamentar a população na elaboração de orçamentos.

 

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