Jovens empreendedores vão investir mais em 2016
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Na contramão do pessimismo geral, empreendedores vão investir mais ou o mesmo montante de 2015. Entenda
A crise econômica não tem desanimado os jovens empreendedores e eles vão investir mais neste ano, segundo revelou pesquisa divulgada hoje (31) pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). A pesquisa, com jovens empreendedores com idade entre 18 e 34 anos, revelou que três em cada dez pretendem investir mais em 2016.
Ao todo, 35,6% têm essa intenção, ao passo que 17,3% devem manter o mesmo nível de investimento em 2016, quando comparado a 2015. Outros 23,6% devem reduzir os recursos ou mesmo não fazer qualquer investimento. Aqueles que ainda não sabem se farão ou não investimentos somam 23,6%.
Entre os que pretendem investir em 2016, as ações mais mencionados são compra de equipamentos, como maquinário e computadores (29,3%), investimentos em mídia e propaganda (27,2%), ampliação do estoque (25,1%) e qualificação da mão de obra (25,0%). O capital próprio (73,4%) será o principal recurso utilizado para os investimentos em 2016, muito a frente do microcrédito (6%) e do financiamento (4,3%).
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Segundo as entidades, "a predominância dos recursos próprios dos empreendedores para a realização dos investimentos tem relação direta com a dificuldade que esses empresários enfrentam para contratar linhas de financiamentos vantajosas ao seu negócio".
Segundo a pesquisa 4 em cada 10 empresários ouvidos - 42,5% do total - garantem que está difícil conseguir um empréstimo ou financiamento, ao passo que somente 13,6% vão em direção contrária, ao dizer que está fácil.
Essa decisão também se relaciona ao temor que esses jovens empreendedores têm de se endividar: segundo a pesquisa, o maior temor dos empreendedores é não conseguir honrar os compromissos financeiros e acabar ficando endividado (22,3%), seguido por não crescer como o esperado (19,8%), ter de fechar o negócio (19,8%) ou ser obrigado a voltar ao mercado de trabalho como funcionário assalariado (18,2%).
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