Dilma diz ao Congresso que prioridade é manter controle da inflação
Economia - Varejo | Valor Online | Política | BR
BRASÍLIA - A presidente Dilma Rousseff citou o controle da inflação como a "prioridade da política macroeconômica" de seu segundo mandato. Na mensagem que enviou ao Congresso Nacional nesta segunda-feira, marcando o início de uma nova legislatura, a presidente reafirma querer que a inflação caia para o centro da meta, de 4,5% ao ano, nos próximos anos e diz que o Banco Central já está "tomando as medidas necessárias para que isso aconteça".
A mensagem, lida no plenário do Congresso, reafirma a visão de que o governo resolveu absorver os impactos da crise internacional e de problemas como a falta de água reduzindo o superávit primário do setor público, mas que chegou a um limite. "Necessitamos de reequilíbrio fiscal para retomar o crescimento, criando condição para queda dos juros e manutenção do emprego", explica a presidente.
Dilma Rousseff voltou a citar as medidas já tomadas para o ajuste fiscal e tratou as mudanças nos direitos trabalhistas como uma necessidade estrutural, que seria tomada independente do quadro fiscal.
Para a presidente, as medidas tomadas nos primeiros quatro anos de seu governo foram essenciais para manter o emprego e "preservar os alicerces macroeconômicos". A presidente citou a redução na dívida líquida e a melhora no perfil do endividamento como sinais do grande esforço fiscal feito durante o primeiro mandato.
(Leandra Peres e Andrea Jubé | Valor)
Últimas
Taxa de inadimplência de pessoas jurídicas cresce 11,08% em março, diz SPC
Empréstimo de nome leva brasileiros à inadimplência
Jovens empreendedores vão investir mais em 2016
Poupança enfraquecida
Um terço dos devedores renegocia dívidas, mas não consegue pagá-las
Embora gastando menos, brasileiro tem usado mais o cartão de crédito
50% das brasileiras chegam ao fim do mês sem sobra financeira, mostra SPC Brasil
CORREIO DÁ DEZ DICAS PARA QUEM PERDEU O EMPREGO REFAZER AS CONTAS
Varejistas buscam alternativas para a crise
Crise pune economia e consumidores